Se tem uma coisa que combina com o rock, é estilo. Afinal, o gênero nunca foi só sobre música. Rock é atitude, é revolução, que atravessa gerações influenciando comportamentos e criando tendências.
Em homenagem a esse camaleão dos gêneros musicais, que só se renova e fortalece com o passar dos anos, apresentamos a história do rock através dos ícones de cada década. Para você se inspirar e adaptar os estilos para os dias de hoje.
Década de 50 – Buddy Holly
Foi mais ou menos aqui que tudo começou. Inaugurando o estilo rockabilly, Buddy Holly é descrito pelos críticos como “a força criativa mais influente dos primórdios do rock”. Embora o sucesso tenha durado menos de dois anos, encerrado em um terrível acidente aéreo, o músico contribuiu muito para a música pop, inspirando e influenciando nomes como Beatles, Bob Dylan, Eric Clapton e outros.
O estilo
O som eletrizante contagiou os jovens da época, que adotaram uma atitude mais rebelde. O filme “Juventude Transviada”, estrelado por James Dean, evidencia isso. O estilo incluía: topete, jeans e roupas de alfaiataria. Bem fácil para adaptarmos para o dia de hoje, não é mesmo?
Década de 60 – Jimi Hendrix
Época do paz, amor… e muito LSD. Foi tentando transmitir as afetações causadas pelo uso da droga que surgiu o psicodelismo e um dos principais expoentes do movimento: Jimi Hendrix, o melhor guitarrista de todos os tempos.
O estilo
Adeus estilo bom moço rockabilly e olá visual psicodélico: muitas cores, estampas, franjas, sobreposições, referências étnicas e, por fim, botando a barba de vez no rosto, a cereja no bolo na luta contra o sistema! Para tentar adaptar aos dias atuais, a dica é buscar um elemento em comum entre os acessórios para unificar as misturas e deixar as combinações mais harmônicas.
Década de 70 – Queen
Se a busca por um mundo mais pacífico marcou a década de 60 para o rock, os anos 1970 foram tomados por uma estética contrária a essa pegada hippie: brilho, glamour e shows como verdadeiros espetáculos. Coloca no conta ainda uma atitude para lá de exagerada e toda sorte de loucuras. O Queen e, especialmente, Freddy Mercury sintetizou como poucos o espírito da época.
O estilo
Para se inspirar no ícone Fred Mercury é fácil: quanto mais colado, melhor. O cara curtia jeans skinny e regatas, sem medo de mostrar a pele e o corpo. Para completar, um bigodão e óculos estilo aviador. Não tem como errar!
Década de 80 – Guns’n’Roses
Época do Hair Metal, entre outros estilos. O subgênero vem do heavy metal e combina elementos do hard rock com o punk rock e a música pop. Este é o momento em que as performances no palco mudaram radicalmente.
O estilo
Os integrantes cultivavam uma aparência andrógina não só com cabelos longos, mas também um guarda-roupa em que as cores e o brilho ressaltaram.
Década de 90 – Nirvana
Considerado o último grande movimento do rock, o grunge une a subversão do punk à letras melancólicas e questões existenciais. O combo certeiro para a identificação de uma juventude (sempre) mal compreendida. Tudo isso potencializado pela força midiática com o surgimento da MTV, lembra?
O estilo
Desleixo milimetricamente calculado: calças rasgadas, camisas de flanela, suéteres velhos, all star, cabelo desgrenhado, barba por fazer. Fácil de reproduzir e de encontrar entre as pessoas nos bares e ruas.
Década de 2000 – The Strokes
Em meados dos anos 90, o rock vivia um declínio no mainstream. Era a época das boy bands e divas pop. O estilo sobrevivia no underground, que seria redescoberto mais tarde com a popularização da internet. Trata-se do indie: um estilo que retomava as raízes do rock mais simples, com características do rock clássico dos anos 70.
O estilo
Julian, vocalista do Strokes, é filho do fundador da Elite Model Management, John Casablancas, e de Jeanette Chistiansen, uma modelo que foi Miss Dinamarca. Ou seja, o bom gosto do cara vem de berço. Ele está sempre usando casacos de couro, ternos bem ajustados, gola V, calça skinny e cabelos compridos e bagunçados.
E aí, curtiram essa breve viagem pela história do rock na moda? Por aqui a gente ama esse tipo de música, vocês sabem. Por isso, preparamos mais um conteúdo maneiríssimo para vocês: uma super playlist, para você seguir e ouvir. Afinal, ROCK IS NOT DEAD, BABY!